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Mostrando postagens de setembro, 2010

Um quinto das plantas do planeta corre risco de extinção, alerta estudo

Mais de um quinto das espécies de plantas do mundo corre o risco de se extinguir, uma tendência com efeitos potencialmente catastróficos para a vida na Terra, revela um estudo publicado nesta quarta-feira. Uma segunda pesquisa também alertou para o fato de a extinção dos mamíferos ter sido superestimada e sugeriu que algumas espécies que se acreditavam extintas ainda poderão ser redescobertas. Diretor do Royal Botanic Gardens em Kew, Londres, Stephen Hopper disse que o relatório sobre a perda de plantas é o mapeamento mais preciso já feito sobre a ameaça para as estimadas 380 mil espécies de plantas do planeta. "Este estudo confirma o que nós já suspeitávamos. As plantas estão sob ameaça e a principal causa é a perda de habitat pelas mãos do homem", disse no lançamento do chamado "Sampled Red List Index". O estudo, realizado em conjunto com o Museu de História Natural, em Londres, e com a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), estabelece &quo

Comitê indica que Dinamarca pode ficar livre de combustíveis fósseis até 2050

A queda no custo da produção de energia renovável e, em contrapartida, o aumento nos preços de petróleo e gás permitirão à Dinamarca desenvolver uma rede de energia totalmente livre de combustíveis fósseis até 2050. A informação consta em relatório organizado por uma comissão formada por orientação do governo dinamarquês. De acordo com o estudo, energias provenientes da ação do vento e da biomassa poderiam atender à maior parte dos requisitos de energia do país. Outro aspecto salientado pela comissão sobre a aposentadoria de combustíveis fósseis é que esta solução poderia sair mais econômica para o país a longo prazo. O documento recomenda ainda ao governo que comece imediatamente a destinar 0,5% do PIB (produto interno bruto) do país em pesquisas no campo de energias renováveis. O governo deve se pronunciar sobre o estudo até novembro. (Fonte: Folha.com)

Quase 50% de óleo derramado pela BP continua no golfo do México

Quase 50% do petróleo que vazou da plataforma da britânica BP (British Petroleum) no golfo do México permanece na região, afirmou um especialista na segunda-feira, contradizendo relatório bem mais otimista do governo. O oceanógrafo Ian MacDonald disse que, apesar de boa parte do petróleo ter sido dispersada, evaporada, queimada ou limpa, "a parcela remanescente --quase 50% do total do vazamento-- é material altamente persistente que resiste à dissipação". "Boa parte do vazamento de petróleo agora está enterrado em sedimentos marinhos e costeuros", advertiu MacDonald.O especialista disse que 2,4 milhões de barris de petróleo permanecem no frágil ecossistema, dos 4,9 milhões estimados que foram parar no golfo do México durante os 87 dias de vazamento, antes do poço ser fechado. A análise do oceanógrafo contrasta com o relatório oficial divulgado em agosto e segundo o qual 75% do vazamento do poço operado pela BP havia desaparecido. (Fonte: Folha.com)

DESASTRES ATUAIS, VELHAS DISCUSSÕES

Sem dúvida os seres humanos temos um desafio crescente quando falamos do assunto Ecologia. A grande questão, desde há muito, deixou de ser se temos ou não sistemas de abatimento de poluição ou qual a eficiência mensal dos mesmos. A grande questão que se discute hoje é: “Como administrar recursos naturais limitados, se a cultura do "ter" é estimulada a todo instante e cada vez mais é relacionada ao sucesso?”. O consumismo (o "ter") por um lado estimula a atividade industrial, provoca empregos, melhora até balanças comerciais. Por outro lado o consumismo provoca proporcionalmente o aumento da poluição uma vez que os sistemas de abatimento de poluição não são nem 100 % eficientes e nem 100 % eficazes. Percebam que esta discussão tem algumas décadas, iniciadas no século dezenove, ainda no campo exclusivamente econômico. O fato é que temos hoje basicamente três correntes de pensamento, a saber: os malthusianos, os cornucopianos e os ecodesenvolvimentistas. O pensamento

Mundo dobra uso de água subterrânea em quatro décadas

A humanidade se tornou uma usuária tão sedenta das águas subterrâneas do planeta que essa exploração pode ser responsável por um quarto do aumento anual do nível dos oceanos. O dado vem de um artigo aceito para publicação na revista científica "Geophysical Research Letters". Volume de água em países árabes deve cair até 30% nos próximos 40 anos ONU critica acesso desigual à água que prejudica pobres e refugiados Nele, uma equipe liderada por Marc Bierkens, da Universidade de Utrecht (Holanda), traça um mapa não muito animador do estado das reservas subterrâneas mundo afora. Usando estatísticas e simulações de computador sobre a entrada e saída de água dos lençóis freáticos, Bierkens e companhia estimam que a exploração de água doce subterrânea mais do que dobrou dos anos 1960 para cá, passando de 126 km3 para 283 km3 por ano, em média. A questão, lembram os pesquisadores, é que ainda não dá para saber o preço exato da brincadeira, porque ninguém tem dados precisos so

Vagas de empregos sustentáveis aumentam até 2015

Vagas sustentáveis vão aumentar em todo mundo, segundo dados das Nações Unidas Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Pnuma, até 2015 serão criadas 2,3 milhões de vagas de emprego relacionadas à sustentabilidade, sendo 500 mil no Brasil. Conhecido como economia verde, o setor cada vez mais terá importância dentro das empresas de diversos ramos. Além disso, o maior setor de empregos sustentáveis nacionalmente será o de produção de energia em biomassas, como o etanol de cana-de-açúcar. Para quem já quer começar a trabalhar na área, o portal  Green Jobs  mostra várias oportunidades em todo o país e em diversas áreas. Dados da mesma pesquisa mostram que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é relacionado à serviços ambientais. (Fonte: Atitude Sustentável)

Paisagismo sustentável prioriza plantas nativas

A mudança evita o uso de adubos ou sistemas de irrigação As plantas nativas podem ajudar na sustentabilidade de cada jardim. Isso ocorre principalmente por precisarem de menos nutrientes ou irrigação, já que estão adequadas às características específicas daquele clima. Diacuy de Mesquita Fialho Crema, paisagista, comenta que o paisagismo não se restringe somente ao jardim, mas todas as regiões de céu aberto de uma casa ou edifício, sendo elementos naturais ou culturais. “O paisagismo interage com todos estes elementos e busca soluções técnicas e uso de materiais que incrementem a sustentabilidade do projeto”, comenta Diacuy. Além disso, usar essas plantas tem outros benefícios, como sentimento de reconhecimento das pessoas com o local ou mesmo a perpetuação de espécies. E, em ambientes naturais, essas plantas já fazem parte de um ciclo – já que muitos animais se alimentam de determinadas frutas – e devem ser mantidas. Para um projeto de paisagismo, características como onde está local

Mais de 70% das indústrias adotam práticas de gestão ambiental, diz CNI

Estudo aponta que preocupação com a imagem motiva adoção das práticas.   Destacam-se a redução na geração de resíduos e o uso racional da energia. Mais de 70% das empresas adotam procedimentos gerenciais associados à gestão ambiental, é o que aponta estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Este número sobe para 94,9% no caso das grandes empresas. Para 78,6% dessas empresas, uma das principais razões que fazem com que optem pela adoção de procedimentos de gestão ambiental é a preocupação com sua imagem e reputação. Grande parte delas (67,1%) também acredita que o tratamento fiscal diferenciado seria o instrumento mais efetivo para estimular a gestão ambiental. "O percentual de resultados associados à questão da imagem das empresas é relevante, uma vez que ele supera indutores legais, tais como exigências para o licenciamento e os regulamentos ambientais", indica a CNI. Das empresas que adotam procedimentos gerenciais associados à gestão ambiental, 87,5% de

Mudança climática pode reduzir PIB do Brasil em 2,3% em 2050, diz Ipea

A mudança do clima prevista para as próximas décadas deve se refletir no cenário econômico do Brasil no período, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O instituto lançou nesta quarta-feira (22) a quarta edição do Boletim Regional, Urbano e Ambiental, que chama a atenção para a possibilidade de redução do PIB brasileiro entre 0,5% e 2,3% no ano de 2050 por causa de alterações no comportamento do clima. O artigo que trata dos impactos do clima sobre a economia, intitulado 'Economia da mudança do clima no Brasil', se baseia na projeção do PIB brasileiro, para 2050, entre R$ 15,3 trilhões e R$ 16 trilhões. Se as perdas fossem antecipadas para o valor presente, com taxa de desconto de 1% ao ano, ficariam entre R$ 719 bilhões e R$ 3,6 trilhões. O estudo ressalta que, com ou sem mudança do clima, a economia do país sempre crescerá mais, caso sejam feitas escolhas por trajetórias consideradas mais limpas. Esta opção envolve o estímulo aos mecanismos de desenvolv

Fibra de crustáceos pode despoluir rios contaminados com metais pesados

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MAURÍCIO SIMIONATO DE CAMPINAS Uma fibra retirada de crustáceos, como camarão e lagosta, pode ajudar a despoluir rios e lagos contaminados por metais pesados, de acordo com uma pesquisa da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A fibra, chamada quitosana, é abundante na natureza e comumente usada pela indústria farmacêutica para outras finalidades. "Ela é extraída da casca de crustáceos, como caranguejos, que são descartados pela indústria pesqueira", disse a pesquisadora Elaine Nogueira Lopes de Lima, que apresentou o trabalho como tese de doutorado em química. Para extrair da água metais como cobre e chumbo, que podem contaminar animais e plantas nas proximidades, a quitosana é alterada quimicamente, ficando com capacidade de "aderir" a essses elementos. "A quitosana é usada em forma de pó. Quando jogada na água, os metais grudam nas moléculas", disse Lima. Em seguida, é feita uma filtragem para retirar o pó com metais pesados absorvidos. O p

HOJE É O DIA DA ÁRVORE - CONHEÇA MAIS SOBRE A ÁRVORE E OS BENEFÍCIOS QUE TRAZ PARA A HUMANIDADE

"Árvore é sinônimo de vida" , com sua sombra aconchegante, seus frutos e flores magníficos, ou com a sua importância fundamental para o progresso através do papel, as árvores estão presentes em nossas vidas desde as lembranças mais remotas de nossas infâncias. Dos primeiros seres vivos do planeta, as árvores foram resistindo às mais diversas mudanças climáticas, renovando-se, transformando-se para poderem se adaptar a diferentes situações. Entretanto, talvez estejamos vivendo a maior destas transformações ambientais: a que realiza o progresso da civilização humana. E, para continuarmos a progredir em rítmo acelerado, precisamos proteger nossa flora e nossa fauna garantindo a sobrevivência de todos, inclusive a nossa. Hoje, enxergamos por completo a importância das árvores na composição do meio ambiente e na manutenção da vida nesse planeta: protegendo o solo, nascentes de rios, lagoas e lagos; preservando a vida silvestre, das mais fechadas matas até o cerrado brasileiro; s

Negligenciar o meio ambiente é abrir mão da própria saúde, alertam especialistas

Por Cristina Almeida Especial para o UOL Ciência e Saúde Noites mal dormidas, problemas respiratórios, dor de cabeça, ardência e ressecamento dos olhos, arritmia cardíaca. Esses são alguns dos sintomas que muita gente sentiu em agosto devido à baixa umidade do ar em certas regiões do país. Para especialistas em ecologia médica, ciência que observa todos os fatores ambientais e suas relações com a saúde, esse fenômeno não pode ser analisado de forma isolada, pois o que se vê é a pendência de uma crise mundial que clama por solução. Na opinião do médico Alex Botsaris, especialista em doenças infecciosas e parasitárias e autor do livro "Medicina ecológica – descubra como cuidar da sua saúde sem sacrificar o planeta" (Ed. Nova Era), doenças como o câncer, depressão, ansiedade, infertilidade, dores na coluna e problemas neurovegetativos e no fígado são exemplos de patologias que podem ter o ambiente como fator desencadeante. "Não dá para ter saúde num planeta doente&qu

Crime ambiental é investigado no Rio

De acordo com denúncias, grande quantidade de partículas brilhantes (poeira metálica) foi lançada no ar pela ThyssenKrupp no fim de agosto Rio de Janeiro - Profissionais, acadêmicos e pessoas que atuam nas áreas de direitos humanos, meio ambiente e saúde estarão hoje (17), a partir das 9h, no bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, para verificar denúncias de crime ambiental cometido pela ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) dois meses após sua inauguração em julho deste ano. De acordo com as denúncias, grande quantidade de partículas brilhantes (poeira metálica) foi lançada no ar pela CSA no fim de agosto. A siderúrgica foi multada em R$ 1,8 milhão pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Uma missão de solidariedade vai avaliar as consequências do crime ambiental. Além do material se acumular nas árvores, em carros e móveis, ele provocou feridas de difícil cicatrização na pele dos moradores. Há também registro de crises respiratórias. A missão é composta pel

Programas ambientais na América Latina receberão aporte financeiro

A Corporação Andina de Fomento (CAF) ampliou para US$ 2,3 bilhões sua bolsa de crédito para programas ambientais destinados ao cuidado e recuperação da América Latina, informaram fontes do órgão à agência de notícias Efe nesta quarta-feira. A soma "representa 23% do montante de créditos" da instituição, formada por 18 países da América Latina, do Caribe e da Europa, e por 14 bancos privados, disse o vice-presidente para Desenvolvimento Social e Ambiental da CAF, José Carrera, em fórum encerrado em Brasília. Carrera aproveitou a ocasião para elogiar o Brasil. "Contra a tendência geral, o país transitou por um caminho diferente e alcançou conquistas importantes na redução da taxa anual de desmatamento, que caiu de 2,7 milhões de hectares, em 2004, para 740 mil hectares, em 2009". O dirigente da CAF disse que o resultado é fruto de diversos programas aplicados pelo país, que por um lado permitem conhecer em tempo real o avanço do desmatamento, e por outro castigam d

CSN vai compensar danos ambientais

Cláudio Motta RIO - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o governo estadual assinarão na próxima segunda-feira o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para adequação ambiental na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. A empresa se comprometerá a investir R$ 216 milhões, sendo R$ 16 milhões em compensação ambientais e R$ 200 milhões em 90 ações na área da usina. O estado chegou a anunciar que a assinatura seria realizada nesta terça-feira, mas optou pelo adiamento no fim da noite, alegando que o Ministério Público precisaria de mais prazo para tomar conhecimento do TAC, que é uma condição para a renovação das licenças siderúrgica. O estado exigirá um seguro-garantia de R$ 216 milhões para o caso de não cumprimento das exigências. A companhia, no entanto, terá três anos para fazer as melhorias. Em nota, a secretaria estadual do Ambiente esclareceu que as exigências do TAC foram feitas após auditoria realizada entre setembro e dezembro do ano passado. Na época, houve o vazamento

Código Florestal brasileiro pode levar a perdas irreversíveis na biodiversidade tropical, dizem cientistas

Por Fábio de Castro Agência Fapesp Se for aprovada em sua forma atual, a revisão do Código Florestal brasileiro, em votação no Congresso Nacional, poderá levar a perdas irreversíveis na biodiversidade tropical, alertam cientistas em carta publicada na edição atual da revista  Science . Intitulada "Perda de biodiversidade sem volta", a carta tem autoria de Fernanda Michalski, professora do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical da Universidade Federal do Amapá, Darren Norris, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), e Carlos Peres, da Universidade de East Anglia, no Reino Unido. Na carta, os pesquisadores apontam que as propriedades privadas correspondem a 39% do território brasileiro e representam um componente essencial para a conservação da biodiversidade florestal, à parte das áreas protegidas formalmente. Mas os “interesses de curto prazo de poderosos grupos econômicos, influentes proprietários de terra e políticos, ao diluir o

O segmento empresarial e as mudanças climáticas

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (Dez. / 2009) identificou que 97% das indústrias têm conhecimento do tema mudanças climáticas, com 33% admitindo conhecer bem o assunto. Em relação ao porte das empresas que admitem conhecer bem o tema, observa-se um equilíbrio entre as de pequeno (30,2%) e as de grande porte (36,5%), evidenciando que o conhecimento está identificado ao longo de toda a cadeia industrial. Para 47% das empresas afetadas em relação à obrigação de reduzir as suas emissões de gases com efeito estufa, acreditam que os custos serão significativos (17,2% não souberam responder). Os setores industriais que admitem ser afetados estão o de refino de petróleo, borracha, couro, vestuário, entre outras. No segmento industrial 69% acreditam que a preocupação com o meio ambiente é o estímulo mais representativo para que as empresas reduzam suas emissões de gases. O percentual de empresas que pretendem adotar medidas de redução das emissões passa de 42,7% no

Sustentabilidade pelas paredes

Fabricantes de tintas investem em revestimentos com pegada ecológica, mais eficientes e menos nocivos à vida POR LEILA SOUZA LIMA Rio - A proposta de uma vida mais saudável e em respeito a valores de sustentabilidade agora pode ser materializada também nas paredes dos imóveis. Depois de testar e verificar que são viáveis economicamente, fabricantes de tintas vêm lançando produtos com pegada ecológica que agridem menos o meio ambiente e a saúde de pessoas e animais. Entre os materiais já em oferta no mercado, há até tintas com componentes feitos a partir de PET reciclado. Outra transformação é a redução ou total eliminação de derivados do petróleo em alguns compostos, o que freia a poluição e o gasto das empresas com tratamento de efluentes na cadeia produtiva. A Basf, que detém a marca Suvinil, fincou definitivamente sua bandeira ecológica em 2002, quando lançou vernizes e tintas em que a resina é feita 100% a partir de garrafas PET. Para esse processo, já foram retirados do meio ambi