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Mostrando postagens de março, 2012

Campanha da Hora do Planeta apela para apagar as luzes, mas ligar os smartphones

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Para incentivar a população a apagar as luzes, neste sábado (31), e salvar um pouco o planeta, os organizadores do a "Hora do Planeta" apostam nas redes sociais, uma ideia talvez não tão brilhante quanto a tela em que ela aparece, esta sim, voraz por energia. A cada ano, de Sydney a Los Angeles, governos, empresas e população, cada vez mais numerosos, mergulham na escuridão por uma hora para demonstrar sua vontade em combater o aquecimento global, um apelo do WWF. O novo ato está programado para sábado às 20h30 para fazer melhor do que o ano passado, quando 5.200 cidades em 135 países participaram. A intenção é prolongar a ação para além dos 60 minutos simbólicos, os organizadores incentivam os mais motivados a acompanhar as redes sociais: seguir as novidades no Facebook, compartilhar seus compromissos no Twitter ou produzir vídeos para posar no Youtube. Esta é a armadilha: todas as tecnologias geram também sua quota de CO2, necessária na utilização de smartphones,

Twitree: doe seu Twitter sem uso e plante uma árvore

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Equipe planta uma muda a cada conta de Twitter doado para o projeto Um novo projeto quer iniciar uma limpeza pela internet: o Twitree planta uma árvore para cada conta de Twitter doada. Para isso, um usuário que deseje se desfazer do seu perfil deve cadastrar no  site do Twitree  seu login e sua senha, enquanto a equipe do site se encarrega em deletar a conta. "O ambiente virtual hoje, mais do que nunca, faz parte de nossas vidas, se fizermos dele uma extensão para ações conscientes, isso refletirá no todo", conta a equipe. "Tivemos a ideia depois de uma conversa, e saber que grande parte das pessoas que entram no Twitter acabam saindo ou não usam pra nada". As mudas são plantadas no interior de São Paulo. Fonte: Atitude Sustentável

Cacau vira 'arma' da agricultura contra desmatamento da Amazônia

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Pará introduz manejo da matéria-prima do chocolate contra desmatamento. São Félix do Xingu é segundo maior produtor do fruto no país. O cacau, original da Amazônia e que prosperou em outras terras brasileiras, foi reintroduzido na região amazônica por agricultores interessados em melhorar sua renda e reflorestar áreas devastadas. A planta que dá origem ao fruto, matéria-prima do chocolate, cresce com facilidade na floresta e gera um alto lucro financeiro, motivo pelo qual se transformou em alternativa para os produtores que antes destruíam a Amazônia para aumentar os pastos para a criação de gado. "Vimos que a pecuária não era viável porque tínhamos que queimar mais floresta para manter a produção. O cacau nos oferece hoje uma renda maior que o gado", disse Altamiro Pereira Lorenzo, que há dez anos semeou 3 mil plantas de cacau em sua propriedade de 62 hectares no município de São Félix do Xingu, estado do Pará. A substituição de gramados por cacau foi rápida em

Conferência da ONU deve ter metas para a sustentabilidade

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Pelo menos um consenso já existe na conferência Rio+20: diplomatas reunidos nesta semana na sede da ONU, em Nova York, definiram que a cúpula proporá a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Trata-se de um conjunto de metas a serem adotadas por todos os países do mundo em áreas como energia limpa, segurança alimentar e preservação dos mares. A ideia tem sido discutida desde o começo das negociações do texto da conferência, mas alguns países ainda não concordavam com ela. "Eu não vi ninguém se opondo desta vez", disse à Folha Fernando Lyrio, assessor para a Rio+20 do Ministério do Meio Ambiente. Ele participou do encontro em Nova York, a primeira rodada de negociações em torno do chamado "Rascunho Zero" do texto da Rio+20. O debate agora é sobre a forma como a conferência abordará os objetivos. Não será possível definir todas as metas no Rio, mas o Brasil quer definir um roteiro com prazos para a sua adoção. Outros países querem que a Rio+20

Entraves no novo rascunho da Rio+20 são por dinheiro, diz negociador

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'Em alguns temas já há consenso', diz negociador do ministério. Segunda discussão do documento da conferência terminou nesta semana. O assessor do Ministério do Meio Ambiente para a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), Fernando Lyrio, afirma que o documento final da conferência "avançou" após as negociações realizadas nesta semana, em Nova York, e que os entraves que ainda existem são por causa de dinheiro. Em entrevista ao Globo Natureza, ele afirma que já existe consenso entre países sobre a necessidade de mais ambição no documento, porém, divergências continuam entre os países (desenvolvidos e em desenvolvimento) quando o dinheiro – de onde virá e onde será aplicado -- se torna o tema principal. A Rio+20 será realizada em duas etapas em junho, no Brasil. De 13 a 15, ocorre a última rodada de negociações informais, enquanto que de 20 a 22 acontece o Segmento de Alto Nível, que deve reunir chefes de estado para assinar

Organização propõe usar crédito de carbono para ajudar produtores

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Certificação a agricultores e pagamento pela preservação estão em foco. Recursos seriam aplicados para tornar produção sustentável. O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), organização que trabalha pelo desenvolvimento sustentável do bioma, lançou nesta quarta-feira (28) análise que aponta uma nova estratégia para manter a floresta em pé e reduzir as mudanças climáticas. A proposta do Ipam, citada na revista "Nature" desta semana, quer unir dois mecanismos já existentes e que apresentam dificuldades de emplacar. Um deles é o comércio de crédito de carbono, pelo qual emissores de CO2 pagam para manter a floresta intacta. Para o instituto, a comercialização não tem sido fácil porque faltam produtores interessados em vender os créditos. Outro mecanismo é a tentativa de alguns agricultores e pecuaristas de tornar suas propriedades sustentáveis para atender padrões internacionais de qualidade. Estes padrões conferem "selos" de certificação, que pode

Novo relatório do IPCC prevê mais desastres climáticos no futuro

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Efeitos já foram sentidos pelo planeta nos últimos 50 anos, dizem cientistas. Secas, chuvas violentas e enchentes ocorrerão com mais frequência. O planeta deve se preparar para enfrentar um aumento do calor, das secas mais fortes e, em algumas regiões, chuvas mais violentas devido ao aquecimento global, segundo novo relatório do Painel Intergovernamental sobre  Mudança do Clima (IPCC). O documento com 592 páginas foi divulgado nesta quarta-feira (28) com o título "Gestão de riscos de eventos extremos e desastres para avançar na adaptação às mudanças climáticas". Segundo Chris Field, um dos responsáveis pelo documento, a mensagem principal dele é que "sabemos todas as decisões adequadas que devem ser tomadas sobre a forma de combater os riscos de catástrofes vinculadas ao clima". O informativo explora melhor os vínculos existentes entre o aquecimento global e as emissões de gases causadores do efeito estufa, com acontecimentos meteorológicos como ciclon

Projeto da ABES-SP, em parceria com entidades, viabiliza veículos para coleta de óleo de cozinha

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A partir de agora os catadores de materiais recicláveis poderão começar a coletar, também, óleo de cozinha nas residências da capital paulista. Em abril deste ano, eles irão testar um protótipo de carrinho e um triciclo, adaptados para o transporte desse tipo de material. O modelo do carrinho possui compartimento para a colocação de duas bombonas – recipientes plásticos – para o armazenamento do óleo e pode transportar 60 litros. O triciclo tem capacidade para a colocação de seis bombonas e assim transportar até 180 litros de óleo residual. O projeto para a criação dos carrinhos de coleta de óleo foi desenvolvido pela ABES-SP – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, com o patrocínio da Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, e com a FEI – Faculdade de Engenharia Industrial, responsável pelo desenvolvimento técnico do protótipo através de sua empresa Jr. FEI. Delaine Romano, da ABES-SP, coordenadora para projetos envolvendo catadores,

Diário do Comércio de São Paulo adota Ecofont

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Formato pode economizar cerca de 30% de tinta na impressão O  Diário do Comércio de São Paulo  começou a usar uma fonte ecológica – a Ecofont Sans – em todas as suas edições (menos em títulos e olhos). A fonte foi criada pela empresa Holandesa Ecofont e usa cerca de 30% a menos de tinta na impressão. O Diário do Comércio é o primeiro jornal brasileiro a adotar uma fonte ecológica. A fonte tem pequenos "furos" no traço das letras, fazendo com que menos tinta seja necessária. O uso da Ecofont é indicado apenas para tamanhos menores (já que em tamanhos maiores os furos podem ficar mais aparentes). Várias fontes já foram adaptadas para serem usadas com modelo mais ecológico. O uso caseiro é permitido e pode ser baixado gratuitamente  aqui . Fonte: Atitude Sustentável

Projeto de lei quer proibir uso de copos plásticos em Cuiabá

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Projeto quer diminuir o desperdício de copos plásticos em órgãos públicos da cidade Uma proposta para um projeto de lei do vereador de Cuiabá Washington Barbosa (PRB) quer implementar a utilização de copos descartáveis de material biodegradável ou canecas em todos os órgãos públicos da cidade. Segundo o parlamentar, muitas embalagens plásticas são descartadas nesses espaços, gerando muita poluição para o meio ambiente. Segundo o projeto, os órgãos que não se adequarem à nova lei seriam punidos com multas. O objetivo, além de diminuir o desperdício de material, é tentar despertar a consciência ambiental. Veja mais  aqui . Fonte: Atitude Sustentável

ONG faz lista de 100 lugares que podem desaparecer

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Problemas ambientais podem prejudicar lugares do planeta A ONG Co+Life baseou-se nas principais conclusões dos estudos do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas para elaborar uma lista de 100 locais do mundo que podem deixar de existir com as consequências climáticas do aquecimento global. A intenção do projeto é alertar as pessoas, mostrando que as mudanças climáticas podem afetar pontos turísticos do mundo, e, assim, incentivar ações e hábitos mais sustentáveis. A lista não é definitiva, já que diversas ações podem prevenir que esses lugares sejam afetados de alguma maneira. Veja abaixo os 10 primeiros lugares da lista ou clique aqui para ver a lista completa. 1. Kauai, no Havaí (EUA) 2. Monte Kilimanjaro (Tanzânia) 3. Delta do Okovango (Botswana) 4. Roterdã (Países Baixos) 5. Nuwera Eliya District (Sri Lanka) 6. Tundra (Noruega) 7. Gujarat (Índia) 8. Parque Namib-Naukluft (Namíbia) 9. Delta do Nilo (Egito) 10. Tóquio (Japão) Fonte: Atitud

Aquecimento global está perto de se tornar irreversível, dizem cientistas

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Derretimento da cobertura de gelo e perda de floresta são críticos. Reunidos em Londres, pesquisadores pediram ações urgentes. O mundo está perto de atingir um estado crítico que vai torná-lo irreversivelmente mais quente, tornando esta década crítica nos esforços para conter o aquecimento global, alertaram cientistas nesta segunda-feira (26). Reunidos em Londres, na Inglaterra, para a conferência "Planeta sob pressão", que se encerra na próxima quinta-feira (29), pesquisadores afirmaram que mesmo com diferentes estimativas, as temperaturas do mundo parecem caminhar no sentido de um aumento de 6ºC até 2100, caso a emissão de gases do efeito estufa aumente sem controle. Com o crescimento das emissões, especialistas dizem que o mundo está perto de atingir limites que vão tornar os efeitos do aquecimento global irreversíveis, como o derretimento da cobertura de gelo polar e perda de floresta. "Esta é a década crítica. Se nós não invertermos a curva nesta décad

Há abuso no uso de 'sustentabilidade', diz criadora do termo

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O conceito de desenvolvimento sustentável e sua irmã, a sustentabilidade, têm sofrido abusos, especialmente das empresas. Quem diz é a mãe das crianças, a norueguesa Gro Harlem Brundtland. Ex-premiê da Noruega, Brundtland, 73, chefiou a comissão que em 1987 produziu o relatório "Nosso Futuro Comum", onde o conceito de desenvolvimento sustentável foi cunhado. O relatório serviu de base para a Eco-92. Desde 2007, ela integra juntamente com Fernando Henrique Cardoso, Kofi Annan, Jimmy Carter e outros líderes mundiais o grupo dos Elders, formado por Nelson Mandela para discutir a paz e os direitos humanos. Ela diz que o desenvolvimento sustentável, aos 25 anos, ainda não foi implementado. E que, mesmo com o sequestro da noção de sustentabilidade por empresas que não têm práticas nada sustentáveis, o par não deve ser abandonado. "Mesmo que alguém inventasse outra definição, e eu ainda não vi isso, eles encontrariam um jeito de fazer mau uso dela." Brundtland a

TudoDado: lançamento de site de doações de objetos

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Sem troca ou venda, usuários podem doar objetos sem uso mas em bom estado Você tem algum objeto em casa sem uso, mas ainda em bom estado, que você não consegue dar para ninguém? A plataforma "TudoDado" pode ser uma boa alternativa para colocar em circulação aquele objeto que está encostado em algum canto. Basta cadastrar o item e pronto: ele está disponível para quem quiser. Não é troca nem venda, é doação. A ideia é que, se você der algo agora, pode pegar outra coisa depois. A plataforma pretende, assim, unir pessoas com objetos sem uso com pessoas que procuram o objeto. A maneira de entrega ou envio dos objetos é combinada entre os usuários. O TudoDado foi criado pelo corretor de imóveis Gilberto Moreno, com seus amigos Aldamir Rennó Pinto e Juliano Beltrão e começou a funcionar em março de 2012. Fonte: Atitude Sustentável

Costa Rica poderia inspirar Brasil no setor ambiental, diz secretário

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Enquanto o governo se gaba das credenciais ambientais do Brasil para sediar a conferência Rio +20, o czar da biodiversidade das Nações Unidas, o paulista Bráulio Dias, propõe humildade: o país deveria se inspirar na Costa Rica para resolver as contradições entre ambiente e desenvolvimentismo. Dias deixou em fevereiro o posto de secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente para assumir a secretaria-executiva da Convenção da Diversidade Biológica da ONU, em Montreal. De acordo com ele, a Costa Rica conseguiu triplicar o seu PIB e dobrar sua área de florestas mudando suas políticas. "Falta ao Brasil conseguir fazer essa virada." Embora tenha evitado criticar diretamente políticas ambientais do governo Dilma, como a Medida Provisória que reduz sete parques na Amazônia para acomodar hidrelétricas, Dias afirma que "o fato de ser energia renovável não quer dizer que esteja sendo feito da maneira mais sustentável possível". Segundo ele, o país

Mercado não resolve problemas ambientais, diz representante do MST

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O representante da Via Campesina e do MST/RJ (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Marcelo Durão, disse que os problemas ecológicos, do ambiente, do trabalho e das cidades não são resolvidos pelo mercado ou pelas "falsas soluções" que ele apresenta. Durão pretende fazer na Cúpula dos Povos, que ocorrerá paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho próximo, no Rio, uma reflexão sobre as causas estruturais do sistema econômico que vigora hoje no mundo e como elas afetam os territórios, tanto nas cidades quanto no campo. Durante a cúpula, que se estenderá de 15 a 23 de junho, as diversas ONGs (organizações não governamentais) brasileiras e internacionais planejam apresentar experiências concretas que os povos vêm fazendo em todo o mundo. "E que, para nós, são as verdadeiras soluções de preservação ambiental e de respeito (ao ambiente), que socializam a riqueza e fazem uma lógica totalmente diferente d

RICAÇOS CHINESES PAGAM R$ 229 MIL PARA MATAR UM RINOCERONTE

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Para o espanto dos defensores dos animais, a África está emergindo como uma nova zona de caça e entretenimento para a elite da China. Vários ricaços do país asiático têm gasto cerca de R$ 229 mil para caçar espécies inclusive ameaçadas, como os rinocerontes africanos. Para quem não estiver satisfeito com o “entretenimento” de fim de semana, é possível pagar ainda uma taxa extra para fazer taxidermia e levar o animal de volta para casa já empalhado como troféu e mostrar aos amigos. Países como Tunísia, África do Sul e Quênia são conhecidos por terem algumas das variedades mais raras de animais selvagens. Recentemente, eles estão se firmando como verdadeiros playgrounds para caçadores chineses ricos. A novidade, contudo, é que países como o Canadá começam a entrar na lista. A nova “indústria” dá sinais de prosperidade. Em torno do negócio, agências de viagens e operadoras de turismo se multiplicam com pacotes especiais para este público emergente, acostumado a caçar javalis e fai

ONGs recorrem à Justiça contra projeto de nova cidade nos EUA

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Biodiversidade do Mar Salton, na Califórnia, seria afetada segundo estudo. Condado pretende construir cidade com 40 mil habitantes próximo ao lago. Nesta semana, milhares de tilápias apareceram mortas na região do Mar Salton, lago de água salgada da Califórnia, Estados Unidos, em um fenômeno que acontece todos anos. As águas retrocedem e os peixes ficam presos na lama. O fenômeno pode se tornar mais constante, segundo cientistas, devido a impactos causados por um projeto de construção de uma nova cidade nas margens do reservatório de água. As organizações ambientais Centro para Diversidade Biológica e Sierra Club encaminharam à Justiça uma ação contra o Condado de Riverside contra a aprovação de um projeto que prevê a criação de uma nova cidade para 40 mil habitantes na beira do reservatório natural. As ONGs alegam na ação que o projeto provocaria o aumento da poluição da água e ameaçaria a vida selvagem do parque Anza-Borrego, localizado dentro do Deserto do Colorado.

Seca ameaça fauna britânica

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A fauna do Reino Unido pode ser atingida se a seca que atinge boa parte do país continuar. Em algumas partes da Inglaterra, os últimos 18 meses foram os mais secos desde o início das medições. A agência britânica de meio ambiente disse que é possível que alguns rios fiquem secos antes que espécies de insetos aquáticos como libélulas possam se reproduzir, gerando um desequilíbrio. Para atenuar os efeitos da seca, o governo prometeu flexibilizar o uso de água de alguns rios, permitindo uma melhor distribuição dos recursos. Fonte: Folha.com

SOS Mata Atlântica avalia rios brasileiros como 'ruins' ou 'regulares'

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Nenhum rio analisado foi considerado bom pela ONG. Dos corpos de água analisados, 25% foram considerados ruins. A organização não-governamental SOS Mata Atlântica avaliou a qualidade da água de 49 rios, córregos, ribeirões, represas, lagos e açudes do país e classificou 25% como "ruim" e 75% como "regular". Nenhum dos corpos de água avaliados recebeu a classificação "bom" ou "ótimo". As análises seguem padrões do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e foram realizadas em 11 estados brasileiros entre janeiro de 2011 e março de 2012. "O resultado é um alerta para autoridades e também para a população, para que haja uma mudança de comportamento e a adoção de atitudes capazes de reverter este quadro. A tendência da situação da água no mundo é de agravamento dos problemas, sobretudo pelo crescimento das cidades e pelo mau uso deste recurso", diz Malu Ribeiro, coordenadora do Programa Rede das Águas, da SOS Mata Atlântica.

Fórum Mundial de Sustentabilidade começa com debate sobre Rio+20

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'Economia Verde e Desenvolvimento Sustentável' é o tema deste ano. Fórum já reuniu Al Gore, James Cameron, Bill Clinton e Schwarzenegger. A 3ª edição do Fórum Mundial de Sustentabilidade começa nesta quinta-feira (21), em Manaus. O evento contará com a presença de grandes nomes do cenário político, empresarial e ambiental de diversos países para debater o tema "Economia Verde e Desenvolvimento Sustentável".  O presidente do Grupo de Líderes Empresariais LIDE, João Doria Jr., abre o ciclo de palestras. O  Diretor Executivo da Rio+20, Brice Lalonde também participa do primeiro dia de evento. Este ano, o evento traz ainda nomes como a ativista social e política, fundadora e presidente da Fundação Bianca Jagger pelos Direitos Humanos, Bianca Jagger, a primeira mulher a ser primeira-ministra da Noruega, Gro Brundtland, o sociólogo e ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, entre outros. A lista completa dos palestrantes do evento pode ser conferida

Rio+20 é momento de criar política global para a água, diz diretor da ANA

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Recursos hídricos precisam ser prioritários para ONU, diz Vicente Andreu. Nações Unidas oficializaram o dia 22 de março como Dia Mundial da Água. Os países precisam de políticas próprias para a água e de um organismo que fiscalize o que é feito para garantir os recursos hídricos, afirma o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu. Segundo ele, a Rio+20, conferência da Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, é a principal oportunidade para resolver o assunto. Esta quinta-feira (22) é o Dia Mundial da Água, data oficializada pela ONU. Em entrevista ao Globo Natureza, Andreu afirmou que a abordagem sobre o recurso natural no documento que vai nortear a cúpula da Organização das Nações Unidas, que acontece em junho no Brasil, é "patética" e "não tem nada de ousadia". "O documento da ONU é frágil. Aquilo que o governo brasileiro propôs em novembro passado, antes da divulgação do 'Rascunho Zero', mesmo sendo

BID concede R$ 824,5 milhões para a despoluição da Baía de Guanabara

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Em contrapartida, governo do Rio de Janeiro vai investir R$ 328 milhões. Despoluição iniciou em 1994 e já custou R$ 2 bilhões aos cofres públicos. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) concedeu nesta terça-feira (20) ao governo do Rio de Janeiro um empréstimo de R$ 824,5 milhões destinado à recuperação ambiental da Baía de Guanabara. O contrato de concessão foi oficializado na presença do governador Sergio Cabral e do presidente do BID, Luis Alberto Moreno, em Montevidéu, no Uruguai, como parte de um programa de saneamento destinado a ampliar os serviços de canalização e tratamento dos esgotos urbanos e industriais que desembocam na baía. Com isso, segundo o governo do estado, 80% da população fluminense seria beneficiada até 2016. Além do valor cedido pelo BID, o governo do Rio deve entrar com contrapartida de R$ 328 milhões designados, o que totaliza um investimento de R$ 1,1 bilhão, informou o governador Sérgio Cabral. Orçadas inicialmente em US$ 793 milhões,