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Mostrando postagens de agosto, 2010

Plantas crescem menos com aquecimento global

O aquecimento global não tem feito as plantas crescerem mais, como se estimava, mas sim menos. Segundo um estudo publicado na revista Science, a produtividade dos vegetais tem decaído em todo o mundo. Até então, achava-se que as temperaturas constantemente mais elevadas estariam estimulando o crescimento das plantas, mas a nova pesquisa, feita com dados de satélites da Nasa, a agência espacial norte-americana, aponta o contrário. O motivo são as secas regionais, indica o estudo feito por Maosheng Zhao e Steven Running, da Universidade de Montana, segundo o qual a tendência na produtividade já dura uma década. A produtividade é uma medida da taxa do processo de fotossíntese que as plantas verdes usam para converter energia solar, dióxido de carbono e água em açúcar, oxigênio e no próprio tecido vegetal. O declínio observado na última década foi de 1%. Parece pouco, mas, de acordo com os autores da pesquisa, é um sinal alarmante devido ao impacto potencial na produção de alimentos e de

Especialista defende rede de monitoramento para conter avanço do mar

A criação de uma rede de monitoramento contínuo do mar, que envolve marés fora da baía, mudanças de direção de ondas e tempestades, pode ser um elemento preventivo à elevação do nível das águas dos oceanos, em função do aquecimento global. A tese é defendida pelo pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Dieter Muehe. O professor é um dos palestrantes do seminário Aquecimento Global e seus Impactos no Rio de Janeiro com a Elevação do Nível do Mar, que o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci/RJ) promove na terça-feira (31). O encontro faz parte do Movimento Ação e Cidadania, cujo tema central é a Sustentabilidade e o Mercado Imobiliário. Ele explicou à Agência Brasil que o monitoramento deve começar a ser feito de maneira imediata, uma vez que os resultados são observados somente após algumas décadas. Imagens de satélites, embora caras, podem facilitar esse monitoramento, de acordo com o especialista em vulnerabilidade costeira. A partir dessa rede de mo

Estudo mostra que novo tipo de El Niño fica mais forte a cada ano

Um tipo relativamente novo de  El Niño , com águas mais quentes na região centro-equatorial do Oceano Pacífico, e não no leste do Pacífico equatorial, está se tornando mais comum e progressivamente mais forte, de acordo com um estudo novo da Nasa (agência espacial americana e do Noaa (Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera, na sigla em inglês). A pesquisa pode melhorar a compreensão dos cientistas sobre a relação entre El Niños e as alterações climáticas, e tem implicações potencialmente importantes para a previsão meteorológica a longo prazo. Lee Tong, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia, e Michael McPhaden, do laboratório da Noaa em Seattle, mediram as mudanças na intensidade do El Niño desde 1982. Eles analisaram as observações do satélite da Noaa da temperatura da superfície do mar e confrontaram os dados com a temperatura medida diretamente no oceano. A força de cada El Niño foi aferida pela quantidade de suas temperaturas da superfície do mar que se d

Terra consumiu no sábado 21 todos os recursos calculados para um ano

Paris, França No dia 21 de agosto, os habitantes da Terra esgotaram todos os recursos que o planeta lhes proporciona no período de um ano, passando a viver dos créditos relativos ao próximo ano, segundo cálculos efetuados pela ONG  Global Footprint Network  (GFN). De acordo com o estudo, "foram necessários 9 meses para esgotar o total do exercício, em termos ecológicos. A GFN calcula periodicamente o dia em que vão se esgotar os recursos naturais que o planeta é capaz de fornecer por um período de um ano, consumidos pela humanidade, aí incluídos o fornecimento de água doce e matérias-primas, entre elas as alimentares. Para 2010, a ONG prevê o 'Earth Overshoot Day', ou Dia do Excesso, numa tradução livre, no próximo sábado, significando que em menos de nove meses esgotamos o que seria o orçamento ecológico do ano, revela o presidente da GFN, Mathis Wackernagel. No ano passado, segundo ele, o limite foi atingido no dia 25 de setembro, mas não é que o desperdício tenha sido d

Saiba o que fazer com o lixo doméstico - Última Parte

Consumo Consciente Algumas atitudes simples podem fazer a diferença no volume de lixo produzido. Além de preservar o ambiente, mudar certos padrões de consumo também traz benefícios para o seu bolso. Eletrodomésticos e eletrônicos Ao substituir computadores, eletrodomésticos e celulares, lembre-se que conhecidos, instituições de ensino, ONGs e bazares beneficentes podem se beneficiar desse material. Saiba para onde enviar PCs e celulares antigos Lixo orgânico Se você tem plantas em casa, transforme o lixo orgânico em adubo. Acomode o resto de comida em um recipiente, revolva e umedeça o material e adicione serragem ou folhas secas. O adubo é obtido após dois ou três meses. Se houver cheiro desagradável por causa da decomposição, jogue cal, que corrige o processo de acidificação. Caso você more em apartamento e por isso não tenha espaço para colocar o recipiente, reúna-se com seus vizinhos e monte, com eles, uma composteira na parte externa do prédio. Papel Prefira usar papel reciclado.

Saiba o que fazer com o lixo doméstico - Parte 3

Medicamentos Deixe os remédios que estiverem fora de prazo em drogarias e farmácias (inclusive as de manipulação), e entregue restos de medicamentos que ainda podem ser utilizados nos Centros de Saúde. Esses locais estão obrigados a atender à Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde Óleo de cozinha A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia também pode contribuir para diminuir o aquecimento global, pois sua decomposição emite metano, um dos principais gases que causam o efeito estufa. O óleo deve ser acondicionado em sacos plásticos ou em uma garrafa PET e encaminhado a empresas que o transformam em produto de limpeza ou biodiesel. O material também pode ser levado para Organizações Não-Governamentais, que o encaminham para as empresas. Algumas lojas do Pão de Açúcar na Região Metropolitana de São Paulo

Saiba o que fazer com o lixo doméstico - Parte 2

Lâmpadas Fluorescentes Apesar de economizar energia, as lâmpadas fluorescentes contêm metais pesados. Enquanto estão intactas, elas não oferecem risco durante o manuseio. Contudo, quando rompidas, liberam vapor de mercúrio, que é absorvido principalmente pelos pulmões, causando intoxicação. Dependendo da temperatura do ambiente, o vapor pode permanecer no ar por até três semanas. Por isso, é recomendável que as lâmpadas sejam armazenadas em local seco, dentro das embalagens originais, protegidas contra eventuais choques. No contato com lâmpadas quebradas, é necessário o uso de avental, luvas e botas plásticas. Os cacos devem ser coletados com cuidado, para evitar ferimentos, e colocados em embalagem lacrada. No Brasil, são usadas cerca de três lâmpadas fluorescentes por habitante a cada ano. Isso significa que cerca de 80 milhões de lâmpadas fluorescentes são descartadas no mesmo período, o que equivale a aproximadamente 1.600 kg de mercúrio. As lâmpadas fluorescentes devem ser separad

Saiba o que fazer com o lixo doméstico - Parte 1

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O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias. Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente. Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, conforme a "Regra dos Três Erres" preconizada pelos ambientalistas. A idéia é diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros. Tempo de decomposição dos resíduos Coleta Seletiva Veja abaixo quais os tipos de lixo que p

Amazônia perde 29 áreas protegidas entre 2008 e 2009

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CLAUDIO ANGELO DE BRASÍLIA Por pressão de madeireiros, fazendeiros, mineradores ou do próprio governo, 29 áreas protegidas na Amazônia foram reduzidas ou extintas entre 2008 e 2009. O total de florestas perdidas no processo foi de 49 mil km 2 , quase um Rio Grande do Norte. As reduções ocorreram sem consultas públicas ou estudos técnicos, como manda a lei. Os dados são de um estudo inédito do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), a ser publicado amanhã na internet ( www.imazon.org.br ). Os pesquisadores Elis Araújo e Paulo Barreto levantaram 37 iniciativas entre novembro de 2008 a novembro de 2009 para reduzir 48 unidades de conservação ou terras indígenas na Amazônia. Até julho deste ano, 23 propostas haviam sido concluídas --93% delas resultaram em perda de área na unidade de conservação. O Estado de Rondônia, o mais desmatado da Amazônia, é o campeão: reduziu duas unidades de conservação estaduais e extinguiu dez, além de ter negociado com o governo a reduçã

Areia das praias de cidades brasileiras pode desaparecer, diz especialista

Flávia Villela Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro A escassez progressiva da areia pode fazer com que algumas praias do litoral brasileiro desapareçam do mapa, principalmente em cidades. A afirmação é do geólogo e geógrafo Dieter Muehe para quem os maiores vilões deste fenômeno são o aquecimento global e as ações nocivas do homem ao meio ambiente. Em entrevista à Agência Brasil, Muehe explicou que as mudanças climáticas estão provocando elevações do nível do mar e tempestades em ritmo acelerado tornando vulneráveis as faixas de areia de muitas praias no país. “As regiões urbanas são as que correm mais risco, pois geralmente a perda de areia não é reposta naturalmente e a orla sofre maior erosão. Isso já ocorre em várias praias do Rio de Janeiro, como Piratininga, Ipanema e Cabo Frio”. O estudo foi apresentado na 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de 25 a 30 de julho, em Natal. Embora preocupante, a situação pode ser revertida, explicou

O Que É Empreendedorismo Social?

Nas últimas décadas, a humanidade vem adquirindo a  consciência  de que é necessário agir para que tanto o meio ambiente  quanto as diversas classes sociais  não seja prejudicado com o progresso e o avanço da tecnologia , surgindo assim o  Empreendedorismo Social . Empreendedorismo Social é um nome dado a um  conjunto de ações empreendedoras que visam à melhoria da sociedade , onde os empreendedores lançam mão de medidas que podem ser  ao mesmo tempo lucrativas e sociais. O  empreendedor trabalha para conseguir lucro , estabelece medidas e estratégias que gerem um  resultado financeiro positivo , já o  empreendedor social  trabalha para conseguir  resultados positivos dentro de uma sociedade , estabelecendo medidas e estratégias que gerem um  retorno social e ambiental positivo . O empreendedorismo social busca hoje implantar nas comunidades  medidas sustentáveis para que possam  conciliar avanços tecnológicos e outros progressos com um meio ambiente  saudável e boas condições de vida