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Um quinto das plantas do planeta corre risco de extinção, alerta estudo

Mais de um quinto das espécies de plantas do mundo corre o risco de se extinguir, uma tendência com efeitos potencialmente catastróficos para a vida na Terra, revela um estudo publicado nesta quarta-feira. Uma segunda pesquisa também alertou para o fato de a extinção dos mamíferos ter sido superestimada e sugeriu que algumas espécies que se acreditavam extintas ainda poderão ser redescobertas. Diretor do Royal Botanic Gardens em Kew, Londres, Stephen Hopper disse que o relatório sobre a perda de plantas é o mapeamento mais preciso já feito sobre a ameaça para as estimadas 380 mil espécies de plantas do planeta. "Este estudo confirma o que nós já suspeitávamos. As plantas estão sob ameaça e a principal causa é a perda de habitat pelas mãos do homem", disse no lançamento do chamado "Sampled Red List Index". O estudo, realizado em conjunto com o Museu de História Natural, em Londres, e com a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), estabelece ...

Comitê indica que Dinamarca pode ficar livre de combustíveis fósseis até 2050

A queda no custo da produção de energia renovável e, em contrapartida, o aumento nos preços de petróleo e gás permitirão à Dinamarca desenvolver uma rede de energia totalmente livre de combustíveis fósseis até 2050. A informação consta em relatório organizado por uma comissão formada por orientação do governo dinamarquês. De acordo com o estudo, energias provenientes da ação do vento e da biomassa poderiam atender à maior parte dos requisitos de energia do país. Outro aspecto salientado pela comissão sobre a aposentadoria de combustíveis fósseis é que esta solução poderia sair mais econômica para o país a longo prazo. O documento recomenda ainda ao governo que comece imediatamente a destinar 0,5% do PIB (produto interno bruto) do país em pesquisas no campo de energias renováveis. O governo deve se pronunciar sobre o estudo até novembro. (Fonte: Folha.com)

Quase 50% de óleo derramado pela BP continua no golfo do México

Quase 50% do petróleo que vazou da plataforma da britânica BP (British Petroleum) no golfo do México permanece na região, afirmou um especialista na segunda-feira, contradizendo relatório bem mais otimista do governo. O oceanógrafo Ian MacDonald disse que, apesar de boa parte do petróleo ter sido dispersada, evaporada, queimada ou limpa, "a parcela remanescente --quase 50% do total do vazamento-- é material altamente persistente que resiste à dissipação". "Boa parte do vazamento de petróleo agora está enterrado em sedimentos marinhos e costeuros", advertiu MacDonald.O especialista disse que 2,4 milhões de barris de petróleo permanecem no frágil ecossistema, dos 4,9 milhões estimados que foram parar no golfo do México durante os 87 dias de vazamento, antes do poço ser fechado. A análise do oceanógrafo contrasta com o relatório oficial divulgado em agosto e segundo o qual 75% do vazamento do poço operado pela BP havia desaparecido. (Fonte: Folha.com)

DESASTRES ATUAIS, VELHAS DISCUSSÕES

Sem dúvida os seres humanos temos um desafio crescente quando falamos do assunto Ecologia. A grande questão, desde há muito, deixou de ser se temos ou não sistemas de abatimento de poluição ou qual a eficiência mensal dos mesmos. A grande questão que se discute hoje é: “Como administrar recursos naturais limitados, se a cultura do "ter" é estimulada a todo instante e cada vez mais é relacionada ao sucesso?”. O consumismo (o "ter") por um lado estimula a atividade industrial, provoca empregos, melhora até balanças comerciais. Por outro lado o consumismo provoca proporcionalmente o aumento da poluição uma vez que os sistemas de abatimento de poluição não são nem 100 % eficientes e nem 100 % eficazes. Percebam que esta discussão tem algumas décadas, iniciadas no século dezenove, ainda no campo exclusivamente econômico. O fato é que temos hoje basicamente três correntes de pensamento, a saber: os malthusianos, os cornucopianos e os ecodesenvolvimentistas. O pensamento...

Mundo dobra uso de água subterrânea em quatro décadas

A humanidade se tornou uma usuária tão sedenta das águas subterrâneas do planeta que essa exploração pode ser responsável por um quarto do aumento anual do nível dos oceanos. O dado vem de um artigo aceito para publicação na revista científica "Geophysical Research Letters". Volume de água em países árabes deve cair até 30% nos próximos 40 anos ONU critica acesso desigual à água que prejudica pobres e refugiados Nele, uma equipe liderada por Marc Bierkens, da Universidade de Utrecht (Holanda), traça um mapa não muito animador do estado das reservas subterrâneas mundo afora. Usando estatísticas e simulações de computador sobre a entrada e saída de água dos lençóis freáticos, Bierkens e companhia estimam que a exploração de água doce subterrânea mais do que dobrou dos anos 1960 para cá, passando de 126 km3 para 283 km3 por ano, em média. A questão, lembram os pesquisadores, é que ainda não dá para saber o preço exato da brincadeira, porque ninguém tem dados precisos so...

Vagas de empregos sustentáveis aumentam até 2015

Vagas sustentáveis vão aumentar em todo mundo, segundo dados das Nações Unidas Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Pnuma, até 2015 serão criadas 2,3 milhões de vagas de emprego relacionadas à sustentabilidade, sendo 500 mil no Brasil. Conhecido como economia verde, o setor cada vez mais terá importância dentro das empresas de diversos ramos. Além disso, o maior setor de empregos sustentáveis nacionalmente será o de produção de energia em biomassas, como o etanol de cana-de-açúcar. Para quem já quer começar a trabalhar na área, o portal  Green Jobs  mostra várias oportunidades em todo o país e em diversas áreas. Dados da mesma pesquisa mostram que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é relacionado à serviços ambientais. (Fonte: Atitude Sustentável)

Paisagismo sustentável prioriza plantas nativas

A mudança evita o uso de adubos ou sistemas de irrigação As plantas nativas podem ajudar na sustentabilidade de cada jardim. Isso ocorre principalmente por precisarem de menos nutrientes ou irrigação, já que estão adequadas às características específicas daquele clima. Diacuy de Mesquita Fialho Crema, paisagista, comenta que o paisagismo não se restringe somente ao jardim, mas todas as regiões de céu aberto de uma casa ou edifício, sendo elementos naturais ou culturais. “O paisagismo interage com todos estes elementos e busca soluções técnicas e uso de materiais que incrementem a sustentabilidade do projeto”, comenta Diacuy. Além disso, usar essas plantas tem outros benefícios, como sentimento de reconhecimento das pessoas com o local ou mesmo a perpetuação de espécies. E, em ambientes naturais, essas plantas já fazem parte de um ciclo – já que muitos animais se alimentam de determinadas frutas – e devem ser mantidas. Para um projeto de paisagismo, características como onde está local...