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Mostrando postagens de setembro, 2012

Litoral do país perdeu 80% de recifes de corais em 50 anos, diz estudo

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Estudo inédito mapeou ecossistema existente no Nordeste do Brasil. Poluição urbana e extração ilegal de corais ameaçam organismos. Estudo inédito realizado que monitorou a saúde dos recifes de corais aponta que nos últimos 50 anos o país perdeu cerca de 80% desse ecossistema devido à extração e à poluição doméstica e industrial. O restante existente está ameaçado pelos efeitos da mudança climática. O primeiro "Monitoramento de recifes de corais no Brasil", executado de 2002 a 2010 pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), aponta os recifes que existem próximo a a grandes metrópoles do Nordeste, região onde se concentra esse ecossistema, são os mais prejudicados. Os dados do estudo serão divulgados nesta segunda-feira (24) durante a sétima edição do Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, realizado em Natal (RN) pela Fundação Grupo Boticário. Coordenado pela professora Beatrice Padovani, do Departamento de oceanogra

Em lista de animais mais ameaçados de extinção, cinco são brasileiros

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Pela primeira vez, uma rede de 8000 pesquisadores ligados à União Internacional de Conservação da Natureza, compilou uma lista das 100 espécies de animais, plantas e fungos mais ameaçados de extinção no mundo. Nesta lista constam cinco espécies de animais brasileiros: O soldadinho-do-Araripe, ave cuja população é estimada em 779 espécimes. É encontrado apenas numa área de 28 km2, na Chapada do Araripe, no Ceará. A Preá "Cavia intermedia", considerada a espécie de mamífero mais rara do mundo, com uma população de cerca de 60 espécimes. Só existe nas Ilhas Moleques do Sul, arquipélago próximo a Florianópolis, em Santa Catarina. O Muriqui-do-Norte, o maior primata das Américas, só existe na Mata Atlântica. Estima-se que existem menos de 1000 deles. A borboleta "Actinote zikani", espécie que habita áreas próximas à serra do mar, na Mata Atlântica. A borboleta "Parides burchellanus", espécie encontrada no Cerrado. População estimada de menos de 100. Sol

21 de setembro - Dia da Árvore

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ONG cria medalha para árvores centenárias que resistem em SP Campanha da SOS Mata Atlântica quer chamar atenção para preservação. Árvore mais antiga é figueira por onde Dom Pedro I passou, diz fundação. Uma campanha pela preservação das árvores mais antigas da cidade de São Paulo está sendo lançada nesta sexta-feira (21) pela fundação SOS Mata Atlântica. Consideradas "veteranas de guerra" por terem sobrevivido à grande urbanização da metrópole, 20 plantas centenárias foram escolhidas para receber medalhas de honra e placas de bronze como agradecimento pelos serviços prestados à população. A ideia é chamar a atenção das pessoas para estes "monumentos", resquícios da vegetação nativa da capital paulista, a Mata Atlântica, ressalta o botânico Ricardo Cardim, parceiro da fundação e responsável pela escolha das árvores. "Sâo Paulo já teve uma biodiversidade grande, que foi muito destruída com a urbanização", aponta ele. "Essas árvores carregam uma hi

Energy Waste Brasil 2012 Biogás e incineração

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Reuniremos mais de 100 especialistas em waste to energy nos dias 05 e 06 de novembro de 2012 em São Paulo para incentivar a troca de conhecimento e de experiências relacionadas a conversão de resíduos em energia, utilizando técnicas e processos de aproveitamento de biogás de aterros, incineração e ciclo combinados das duas modalidades. Abaixo, algumas razões para se juntar a nós neste encontro setorial: Conheça e aprenda: Descubra as tecnologias para conversão de resíduos em energia que podem ser aplicadas para as condições técnicas e operacionais no Brasil. Encontre: Tenha a possibilidade de encontrar em dois dias, mais de 100 executivos, técnicos, especialistas e autoridades envolvidas com as questões legais, operacionais, técnicas e financeiras de projetos de waste to energy e biogás. Questione: Este encontro setorial estará repleto de especialistas, no mesmo lugar, na mesma hora, se você tem dúvidas sobre financiamentos, tecnologia e estruturação de projetos, esta é a hora de

Rio Tietê perderá o cheiro ruim até 2015, diz governo

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O governo de SP disse ontem que o rio Tietê não terá mais cheiro ruim e poderá ter até peixes em 2015 em toda a região metropolitana, em razão do trabalho de despoluição que está sendo feito. O Projeto Tietê, iniciado em 1992, está na terceira fase e consiste em ampliar o tratamento e a coleta de esgoto. Segundo o governo, ao final dessa etapa, haverá "alguma vida aquática" entre Suzano e Pirapora do Bom Jesus, no trecho que corta a capital e onde não há oxigênio. De acordo com Dilma Pena, presidente da Sabesp, estatal que gerencia o projeto, será possível ver no Tietê "peixes mais resistentes". Malu Ribeiro, coordenadora da Rede de Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, discorda. Para ela, o único peixe que pode sobreviver no trecho do Tietê na capital é o caborja, espécie que não depende do oxigênio da água para viver --ele põe a cabeça fora do rio para respirar. Outros tipos de peixe que chegarem a essa parte do Tietê inevitavelmente morrerão, afirma a ambie

Câmara aprova MP do Código Florestal que aumenta benefícios a desmatadores

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Depois de muita discussão, os deputados aprovaram a Medida Provisória que altera o Código Florestal. O texto, que veio da presidente Dilma Rousseff, foi modificado pela Comissão Especial do Congresso e ampliou os benefícios aos desmatadores ilegais. Com todos os destaques rejeitados, o texto segue agora para o Senado e posterior sanção presidencial. A bancada ruralista concordou em votar o texto hoje mesmo sem a garantia de que a presidente Dilma Rousseff não vá vetar a MP. O governo tentava rejeitar este texto e voltar ao texto original da MP, enviado pelo Executivo e mais pró-ambiente. Entre as alterações feitas pela Comissão estão a menor área a ser reflorestada em margens de rios, a ampliação deste benefício para propriedades maiores e a possibilidade de plantar árvores frutíferas para computo da Área de Preservação Permanente (APP). Os senadores devem votar a matéria na próxima semana, quando retomam as atividades após mais uma semana de "recesso branco", em função

Lixo no Brasil ainda é pouco seletivo

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Praticamente três entre dez domicílios brasileiros (29,7%) separam o lixo biodegradável do não degradável. No entanto, apenas 40% desse lixo separado dentro de casa são posteriormente coletados de forma coletiva quando chega à rua. Isso mostra que muitos brasileiros separam seus resíduos dentro de casa, mas depois grande parte deles é misturada ao lixo comum. Os dados constam na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 - Perfil das Despesas do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Região Sul é aquela que apresenta os melhores indicadores. Lá, 59,9% dos domicílios separam o lixo e 55,6% desses resíduos são coletados de forma seletiva. "A Região Sul está bem acima da média nacional, de 29,7%", explica o pesquisador do IBGE José Mauro Freitas. Em outro extremo, aparece a Região Norte, onde 6,6% dos domicílios separam o lixo biodegradável do não degradável e 16,8% desse resíduo são coletados seletivamente, segundo a pesquisa do IBGE. O

Tijolo ecológico é 50% mais resistente e conquista mercado

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Mesmo sendo 20% mais caros que os concorrentes que não são nem um pouco ecológicos, os tijolos sustentáveis acabam sendo mais resistentes e, por isso, caíram no gosto dos construtores brasileiros A Eco-Máquinas, de Campo Grande (MS), fabrica tijolos, blocos e pisos ecológicos. A produção é limpa e utiliza como matéria-prima uma mistura de ferro, cimento e resíduos de construção triturados. Inaugurada em 1997 pelo casal de empresários Luclécio e Marilucy Festa, seus produtos conquistaram o mercado nacional e países da África e da América do Sul. A produção contava apenas com uma máquina, o que rendia um faturamento de R$ 40 mil por mês. "Tínhamos certeza de que nossa visão estava certa. A sustentabilidade era o nosso futuro", apostou. Luclécio conta que a empresa contribui para o meio ambiente, pois o tijolo ecológico evita o corte de árvores. "Para produzir o tijolo convencional de adobe é preciso queimar argila e alimentar fornos de madeira. Não tem como não des

Rio plantará 34 milhões de mudas de espécies da Mata Atlântica para reduzir emissão de gases estufa até Olimpíadas

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A Secretaria Estadual do Ambiente pretende plantar 34 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica até 2015. O programa de replantio foi anunciado nesta quinta-feira (13) pelo secretário Carlos Minc. O reflorestamento faz parte do plano de encargos assinado pelo governo do Estado para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016. Uma das obrigações estabelecidas no documento trata da redução das emissões de gases de efeito estufa no período do evento. Foram demonstradas, por meio de um mapa, as áreas que receberão as mudas. Empresas que, por algum motivo, precisaram desmatar alguma área de preservação ficarão responsáveis pelo replantio. Para fiscalizar os envolvidos no reflorestamento, o cidadão terá, no próximo mês, uma página na internet com acesso a essas informações. Minc informou que o número de mudas a serem plantadas é mais do que o dobro da necessidade real do Estado, que está em aproximadamente 15 milhões de árvores. Ele disse que, para aumentar a precisão dos dados, um

Castelão é apontado como estádio mais poluente de 2014; CE discorda

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Estado rebate estudo como 'superficial' e que 'não traduz a realidade' Um estudo divulgado pela consultoria Personal CO2 Zero indicou que o Castelão é o estádio da Copa do Mundo de 2014 que mais emitirá poluentes à atmosfera. Dentre todos os estádios que receberão jogos do torneio a arena cearense emitirá 197,98 tCO2e (toneladas de CO2 equivalente, medida global para calcular a emissão de gases de efeito estufa) durante as partidas. Mas o governo do Ceará discorda  e acusa o estudo de ser "superficial". O principal critério para se chegar a este número foi a área construída dos estádios, o número de partidas disputadas durante o Mundial e o ciclo de vida últi de cada arena - calculado em 30 anos. Além do Castelão, a Arena das Dunas, em Natal (153,18 tCO2e) e o Mané Garrincha, em Brasília (139,24 tCO2e), apresentaram altos índices de emissão de dióxido de carbono. Para a consultoria, o estádio mais sustentável durante o evento é a Arena Pantanal, em Cuia

Agroenergia é destaque na matriz energética do Brasil

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                                 O Brasil tem sido exemplo mundial no uso de energias renováveis ao manter em 46% de sua  matriz energética  originada de fontes renováveis.  Os biocombustíveis – etanol e biodiesel -  serão, nos próximos 20 anos, o grande destaque na oferta de energias renováveis. Estimativas indicam que  nos próximos cinco anos a produção poderá atingir 60 milhões de litros de etanol. Quanto ao biodiesel, ao se considerar a capacidade industrial, há possibilidades de se alcançar até 11 bilhões de litros, também para 2017, a depender de matéria-prima e da regulação do mercado. A agroenergia tem a vantagem de ser a fonte de energia com maior potencial de expansão no curto prazo. Se forem resolvidas as questões socioambientais que a envolvem, a atividade será a vitrine da matriz brasileira, se tratando de geração energética renovável, com geração de renda, inserção social e com baixa emissão de gases do efeito estufa.. A realidade e perspectivas  na geração de ene

Lontras ajudam indiretamente a reduzir CO2 na atmosfera, diz estudo

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Animais espantam ouriços-do-mar, que consomem algas marinhas. Um dos papéis das algas é absorver grande quantidade de gás carbônico. Um novo estudo feito por pesquisadores americanos da Universidade da Califórnia em Santa Cruz sugere que aumentar a população de lontras-marinhas poderia contribuir, indiretamente, para a redução de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, – um dos principais gases causadores do aquecimento global. Isto porque, segundo a pesquisa descrita esta semana na revista científica "Frontiers in Ecology and the Environment", esses mamíferos são capazes de espantar ouriços-do-mar, que se alimentam de algas marinhas. Essas algas, por sua vez, são responsáveis por absorver grandes quantidades de CO2 da atmosfera. Segundo o professor de ecologia e biologia evolutiva Chris Wilmes, um dos autores do trabalho, foram combinados mais de 40 anos de dados sobre lontras e algas encontradas na Ilha de Vancouver, no oeste do Canadá. O pesquisador diz que as

Definida norma para descarte de pilhas e baterias

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O controle sobre a fabricação, o uso e o descarte de pilhas e baterias é fixado em decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio da Norma Instrutiva número 8, publicada ontem (4) no Diário Oficial da União. Pela norma, há uma série de regras para o descarte do material, o transporte, a reciclagem e o acondicionamento, assim como a determinação para que os fabricantes e importadores elaborem um relatório anual, informando em detalhes os procedimentos adotados.As informações são da Agência Brasil. Nas embalagens e manuais das pilhas e baterias, os fabricantes terão que informar sobre a adaptação às novas regras contidas na norma para o descarte e a reciclagem. O material deve ser descartado em coletas seletivas próprias, que podem ser encontradas em postos de vendas e em fábricas, mas jamais em lixos comuns. No texto publicado hoje há uma ressalva sobre a necessidade de usar símbolos, como o "x" sobre os recipientes

ISOSOFT Forro e ISOSOFT decor são destaques da 14ª Office Solution ArquiShow FacilityShow

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A maior feira de arquitetura corporativa da América Latina, a Office Solution ArquiShow FacilityShow, acontece este mês, reunindo as marcas e lançamentos mais importantes para o setor em 2013. A Trisoft estará presente, apresentando alternativas sustentáveis para tratamento térmico e acústico feitos de garrafas PET recicladas que adiciona pontos LEED e AQUA em empreendimentos que almejam certificações sustentáveis. Os produtos eleitos como destaque acabam de conquistar o selo Sustentax, com desempenho e salubridade comprovados, que consomem cerca de 30 a 50 garrafas PET por m² de ISOSOFT produzido, contribuindo para reduzir os impactos ambientais gerados por estas embalagens plásticas e para a inclusão social e catadores de recicláveis. ISOSOFT FORRO: seu uso confere isolamento térmico do ambiente com aplicação simples. O produto assume as características de sua matéria prima e tem validade indeterminada devido ao seu poder de resistir a deterioração e não ser atrativo para in

Apenas 766 municípios brasileiros fazem coleta seletiva de lixo

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Pesquisa de organização governamental mostra que apesar do número baixo, há crescimento significativo das cidades usando coleta seletiva Dos mais de 5.500 municípios brasileiros, apenas 766 realizam coleta seletiva de lixo. A conclusão é da pesquisa Ciclosoft 2012, desenvolvida pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), apresentada hoje no seminário "Politica Nacional de Resíduos Sólidos - A Lei na Prática", no Rio de Janeiro. O levantamento considera que o município realiza coleta seletiva quando pelo menos 10% da população faz a seleção do lixo e existe um trabalho de reciclagem, porta a porta ou por cooperativa. Também é necessário que exista uma pessoa na prefeitura que responda pelo programa de reciclagem e que a ação tenha continuidade. Apesar do baixo índice em relação ao total do país, o diretor-executivo do Cempre, André Vilhena, destacou o crescimento do número de municípios que fazem coleta seletiva, após a publicação da Política Nacional de

Secretária do Meio Ambiente do AM é denunciada por crime ambiental

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Ministério Público denunciou Nádia Cristina Ferreira e outras cinco pessoas por danos no sítio arqueológico em Manaus por autorizar obras no local O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra a secretária do Meio Ambiente do Amazonas, Nádia Cristina Ferreira, o ex-secretário de Infraestrutura do estado Orlando Vieira de Mattos e outras quatro pessoas entre servidores e empresários, por crime ambiental. O grupo é acusado de envolvimento na destruição de parte do sítio arqueológico de Lajes, em Manaus (AM), após a liberação indevida, segundo o MP, de obras de ampliação do sistema de abastecimento de água da capital do Estado. Em 2008, a Secretaria de Infraestrutura do Amazonas obteve do Instituto de Preservação Ambiental do Estado (Ipaam) a licença de instalação, pelo prazo de um ano, para que um consórcio de construtoras começasse as obras de escavação do sítio arqueológico. Contudo, o órgão ambiental impôs como exigência para a validade da licença de instalação um relató

Gás metano da Antártida pode agravar aquecimento global

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Cientistas de um grupo internacional calcularam que exista um acúmulo do gás no gelo do continente que, se liberado, pode piorar o processo de mudanças climáticas Um grande volume de metano, um dos gases do efeito estufa, pode ter sido produzido sob o manto de gelo da Antártida ao longo de milhões de anos e pode se somar ao aquecimento global caso seja liberado para a atmosfera por um degelo, mostrou um estudo nesta quarta-feira (29). Cientistas das universidades de Bristol, Utrecht, Califórnia e Alberta simularam o acúmulo de metano nas bacias sedimentares da Antártida usando modelos e cálculos. Eles descobriram que é provável que micro-organismos podem ter conseguido converter os grandes depósitos de carbono orgânico do manto de gelo no gás. Caso esteja presente, o metano provavelmente está preso sob o gelo. Mas ele pode ser liberado para a atmosfera à medida que as temperaturas globais crescentes derretem a camada de gelo, alimentando ainda mais o aquecimento global, afirm

Árvores 'semeiam' chuva na região da Amazônia, diz estudo da USP

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Sem as plantas, clima da área seria drasticamente alterado, afirma cientista. Estudo publicado na 'Science' foi feito junto com a Universidade Harvard. Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que a formação das chuvas na região da Amazônia está muito mais ligada à floresta do que o imaginado anteriormente. Um estudo inédito, publicado na revista "Science", aponta que as plantas emitem sais de potássio que "semeiam" as nuvens, formando as partículas aerossóis responsáveis por causar chuva. Sem a floresta, o clima e as chuvas na região seriam alterados de forma drástica, disse para o G1 o professor de física da USP Paulo Artaxo, coordenador brasileiro do estudo. A pesquisa foi realizada em conjunto com cientistas das tradicionais universidades de Berkeley e Harvard (nos Estados Unidos) e com o Instituto Max Planck, na Alemanha. Antes do estudo, acreditava-se que os aerossóis responsáveis pelas chuvas eram gerados por reações químic