Ibama flagra em MT desmate em área equivalente a 700 campos de futebol
Fonte: G1
Operação no noroeste do estado identificou áreas de floresta destruídas.
Mais de R$ 3 milhões em multas e embargo de 700 hectares em áreas desmatadas ilegalmente. Este é o saldo da operação realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), no noroeste de Mato Grosso. A ação, finalizada na semana passada, foi concentrada entre as cidades de Colniza e de Juara, distantes a 1.065 km e 690 km de Cuiabá. Durante duas semanas os fiscais do órgão identificaram desmate em uma área semelhante a 700 campos de futebol, de acordo com o instituto.
O Ibama informou ainda que foram percorridas distâncias de até 150 quilômetros do centro dos municípios, além de vistoriadas áreas em assentamentos da região. O foco foi coibir o desmatamento ilegal da floresta na chamada Amazônia Legal, formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
O Ibama informou ainda que foram percorridas distâncias de até 150 quilômetros do centro dos municípios, além de vistoriadas áreas em assentamentos da região. O foco foi coibir o desmatamento ilegal da floresta na chamada Amazônia Legal, formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Somente em Mato Grosso, o desmate cresceu 20% entre agosto de 2010 e julho de 2011, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estado figura na vice-liderança do ranking dos maiores desmatadores com 1.126 quilômetros quadrados. O Pará encabeça a lista, com 2.870 quilômetros quadrados.
O chefe de fiscalização do Ibama em Juína, Edilson Paz Fagundes, aponta que a falta de licenciamento e de regularização fundiária são considerados problemas para a fiscalização pelo órgão. Isto porque, na maior parte das vezes, os reais responsáveis pelo dano provocado na mata não são localizados.
"Tudo passa pela regularização fundiária", resumiu Johnny Alex Drehmer, gerente executivo do Ibama em Juína, ao G1. De acordo com o representante, as ocorrências identificadas na região referem-se em sua maior parte ao desmate ilegal de áreas de floresta. No entanto, foram encontrados pontos onde se impedia a regeneração da mata.
O chefe de fiscalização do Ibama em Juína, Edilson Paz Fagundes, aponta que a falta de licenciamento e de regularização fundiária são considerados problemas para a fiscalização pelo órgão. Isto porque, na maior parte das vezes, os reais responsáveis pelo dano provocado na mata não são localizados.
"Tudo passa pela regularização fundiária", resumiu Johnny Alex Drehmer, gerente executivo do Ibama em Juína, ao G1. De acordo com o representante, as ocorrências identificadas na região referem-se em sua maior parte ao desmate ilegal de áreas de floresta. No entanto, foram encontrados pontos onde se impedia a regeneração da mata.
A operação contou com apoio de agentes ambientais federais de Minas Gerais, Tocantins e do Rio Grande do Norte, além de equipes Cuiabá, Juína e Aripuanã.
Fiscalização
A mesma região já foi alvo de operações ambientais pelo órgão este ano. Entre os meses de outubro e novembro o Ibama já havia aplicado R$ 2,6 milhões em multas por desmatamento ilegal na região de Colniza. Na ocasião, empresas do setor madeireiro também foram autuadas porque apresentavam diferença no saldo de madeira, exerciam atividade sem licenciamento ambiental ou por estarem descumprindo determinações do instituto. De acordo com o Ibama, na ocasião foram três empresas embargadas e lacradas. Ao todo, apreendidos 2.533 m³ de madeira em toras e 470 m³ de madeira serrada.
A mesma região já foi alvo de operações ambientais pelo órgão este ano. Entre os meses de outubro e novembro o Ibama já havia aplicado R$ 2,6 milhões em multas por desmatamento ilegal na região de Colniza. Na ocasião, empresas do setor madeireiro também foram autuadas porque apresentavam diferença no saldo de madeira, exerciam atividade sem licenciamento ambiental ou por estarem descumprindo determinações do instituto. De acordo com o Ibama, na ocasião foram três empresas embargadas e lacradas. Ao todo, apreendidos 2.533 m³ de madeira em toras e 470 m³ de madeira serrada.
Amazônia Legal
No começo de dezembro, um balanço apresentado pelo Inpe mostrou que o desmatamento na Amazônia Legal atingiu 6.238 quilômetros quadrados entre agosto de 2010 e julho de 2011. O número equivale a uma queda de 11% frente ao mesmo período de agosto de 2009 a julho de 2010.
No começo de dezembro, um balanço apresentado pelo Inpe mostrou que o desmatamento na Amazônia Legal atingiu 6.238 quilômetros quadrados entre agosto de 2010 e julho de 2011. O número equivale a uma queda de 11% frente ao mesmo período de agosto de 2009 a julho de 2010.
Conforme o instituto, essa foi a menor área desde que se passou a monitorar o desmatamento na região, em 1988. Os dados foram mensurados a partir do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal).
Além do Pará e Mato Grosso, que figuraram nas primeiras posições do ranking que mediu o desmatamento na Amazônia Legal no respectivo intervalo, o Inpe aponta que em Rondônia um total de 869 quilômetros quadrados foram destruídos entre agosto de 2010 e julho de 2011. O número foi o terceiro maior dentre os estados membros da Amazônia Legal.
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