Temperatura global depende de ação contra gases industriais
Fonte: Folha.com
Controlar o aumento da temperatura global requer uma ação urgente contra um grupo de substâncias químicas cada vez mais utilizadas, como os gases industriais conhecidos como os HFC (hidrofluorcarbonetos), advertiu o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) em comunicado emitido de sua sede em Nairóbi na segunda-feira.
Os HFC, que podem fazer com que a temperatura suba mais de dois graus neste século, são usados em aparelhos de ar condicionado, geladeiras, material anti-incêndio e espumas isolantes.
O Pnuma apresentou seu relatório que aponta que, em 2050, os HFC poderão causar a emissão de 3,5 bilhões a 8,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), comparável à atual emissão de veículos (cerca de 6 bilhões a 7 bilhões de toneladas).
Este documento é o primeiro dos três que o programa deve apresentar nesta semana, como prévia à Cúpula de Mudança Climática da ONU que será realizada em Durban, na África do Sul, a partir de segunda-feira (28).
"As mais de duas décadas de esforço internacional para salvar a camada de ozônio são um dos melhores exemplos de cooperação entre nações", resultando na eliminação do CFC (clorofluorcarboneto) em 2010, afirmou o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner.
Porém, disse Steiner, as nações agora passaram a utilizar os HFC. "Embora não danifiquem a camada de ozônio, causam o efeito estufa."
"A boa notícia é que hoje existem alternativas [para não usar o HFC]", segundo o responsável do Pnuma, como projetar casas onde não seja necessário usar ar condicionado e utilizar fibra no lugar de espuma para isolar edifícios.
Os HFC, que podem fazer com que a temperatura suba mais de dois graus neste século, são usados em aparelhos de ar condicionado, geladeiras, material anti-incêndio e espumas isolantes.
O Pnuma apresentou seu relatório que aponta que, em 2050, os HFC poderão causar a emissão de 3,5 bilhões a 8,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), comparável à atual emissão de veículos (cerca de 6 bilhões a 7 bilhões de toneladas).
Este documento é o primeiro dos três que o programa deve apresentar nesta semana, como prévia à Cúpula de Mudança Climática da ONU que será realizada em Durban, na África do Sul, a partir de segunda-feira (28).
"As mais de duas décadas de esforço internacional para salvar a camada de ozônio são um dos melhores exemplos de cooperação entre nações", resultando na eliminação do CFC (clorofluorcarboneto) em 2010, afirmou o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner.
Porém, disse Steiner, as nações agora passaram a utilizar os HFC. "Embora não danifiquem a camada de ozônio, causam o efeito estufa."
"A boa notícia é que hoje existem alternativas [para não usar o HFC]", segundo o responsável do Pnuma, como projetar casas onde não seja necessário usar ar condicionado e utilizar fibra no lugar de espuma para isolar edifícios.
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