Presidente da Chevron pede desculpas ao povo brasileiro
Fonte: Folha.com
Buck afirmou que a prioridade máxima da empresa foi evitar ferimentos e danos a pessoas, depois a proteção ao meio ambiente, com o controle da mancha de óleo no mar. Em seguida, a preocupação foi conter a fonte do vazamento. Segundo ele, o vazamento foi contido em quatro dias, e o fluxo atual é "residual".
O presidente afirmou que qualquer vazamento é "inaceitável", mas que o óleo que ainda escapa da superfície do solo marinho da região está depositado nas rochas, e está seguindo seu fluxo.
O vazamento teve início no dia 9 de novembro, segundo Buck, e foi contido no dia 13. "Nosso intuito é que isso não se repita nem no Brasil nem em outro lugar do mundo. Entendemos a importância, estamos encarando com a maior seriedade essa questão", afirmou.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) considera que o vazamento começou no dia 8.
Buck afirmou ainda que a empresa tem segurança de que a vida marinha da região não foi atingida. O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, disse que ainda é cedo para avaliar os danos à natureza.
PRAIAS
O governo do Rio considera haver, ainda, risco de o óleo que vaza na bacia de Campos chegar à costa. Técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) consideram haver quantidade relevante de óleo em partes mais fundas e que esse material pode se dirigir a praias próximas por meio de correntes marítimas.
A mudança do clima pode contribuir a isso. Segundo o o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a alteração na direção dos ventos de leste --contrária à costa-- para o sul pode favorecer a aproximação da mancha.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, disse que, como o petróleo que vazou é pesado, pode não subir imediatamente, transformando-se em pelotas que podem ser carregadas para diferentes pontos.
"Em duas semanas a um mês, há o risco de essas bolas de piche aparecerem em praias de Arraial do Cabo, Macaé [ambas no Rio] e em Ubatuba [SP]."
O presidente da Chevron no Brasil, George Buck, pediu desculpas ao povo brasileiro nesta quarta-feira, ao iniciar sua apresentação em audiência pública na Câmara sobre o vazamento de petróleo no campo de Frade, na Bacia de Campos, no litoral fluminense.
O vazamento ocorreu há duas semanas.
O presidente afirmou que qualquer vazamento é "inaceitável", mas que o óleo que ainda escapa da superfície do solo marinho da região está depositado nas rochas, e está seguindo seu fluxo.
O vazamento teve início no dia 9 de novembro, segundo Buck, e foi contido no dia 13. "Nosso intuito é que isso não se repita nem no Brasil nem em outro lugar do mundo. Entendemos a importância, estamos encarando com a maior seriedade essa questão", afirmou.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) considera que o vazamento começou no dia 8.
Buck afirmou ainda que a empresa tem segurança de que a vida marinha da região não foi atingida. O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, disse que ainda é cedo para avaliar os danos à natureza.
PRAIAS
O governo do Rio considera haver, ainda, risco de o óleo que vaza na bacia de Campos chegar à costa. Técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) consideram haver quantidade relevante de óleo em partes mais fundas e que esse material pode se dirigir a praias próximas por meio de correntes marítimas.
A mudança do clima pode contribuir a isso. Segundo o o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a alteração na direção dos ventos de leste --contrária à costa-- para o sul pode favorecer a aproximação da mancha.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, disse que, como o petróleo que vazou é pesado, pode não subir imediatamente, transformando-se em pelotas que podem ser carregadas para diferentes pontos.
"Em duas semanas a um mês, há o risco de essas bolas de piche aparecerem em praias de Arraial do Cabo, Macaé [ambas no Rio] e em Ubatuba [SP]."
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