Turismo Comunitário incentiva o desenvolvimento de comunidades locais
Fonte: Atitude Sustentável
Viagens inserem o turista no cotidiano da comunidade
que visita e incentiva a preservação das culturas locais
Com a proposta de deixar com que os turistas conheçam completamente a vida de uma comunidade, sem que seja influenciado pela indústria do turismo (como é na maioria dos locais), e ainda incentivar o desenvolvimento das pessoas dessa comunidade é a proposta de um modelo diferente de turismo: o Turismo Comunitário.
Nesse modelo de viagem, os turistas são hospedados nas casas das pessoas da comunidade e participam do dia-a-dia do local, sendo inseridos em atividades como caça, pesca, culinária, rituais religiosos e artesanato, por exemplo. Chamado como Turismo de Base Comunitária, a atividade foi regulamentada pelo Ministério do Turismo em 2008.
A empresa paulista Turismo Consciente é uma das pioneiras nesse setor, organizando passeios entre comunidades ribeirinhas da Amazônia. Os turistas podem acompanhar a produção de farinha, colher açaí, pescar nos igarapés e produzir óleo de andiroba. Além disso, as comunidades se organizam em associações para organizar as atividades e desenvolver a cultura local.
Segundo Maria Teresa Meinberg, fundadora da agência Turismo Consciente, “os hospedeiros tem a possibilidade de conhecer pessoas de outras culturas e de rotinas diferentes, isso amplia o repertório cultural dos moradores e de certa forma aumenta a auto estima dos mesmos, pois os visitantes respeitam as tradições locais. O turismo comunitário é uma atividade e que não altera o cotidiano das comunidades não e impõe costumes dos visitantes, isso faz com a troca entre as duas partes seja legítima e o turista possa conhecer de verdade o local onde está visitando”. A atividade chega até a diminuir o êxodo, principalmente entre os moradores mais jovens.
É importante ressaltar também que quem define o valor dos serviços é a própria comunidade que recebe os visitantes. A Turismo Consciente organiza viagens para a Ilha do Marajó e em comunidades do Rio Negro, Belém e Alter do Chão. A maioria dos destinhos, porém, exige que parte do transporte seja feito de avião e parte de barco, o que pode tornar a viagem mais longa.
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