Lago em praça carioca é limpo pela primeira vez em 20 anos
Fonte: Folha.com
Outro que não tirava os olhos dos agentes da Secretaria Municipal de Conservação era o aposentado Edson Tavares, 77. Foi ele que, há um mês, começou a maratona de ligações para a prefeitura a fim de acabar com a sujeira do lago. "Sempre que olhava pela janela, via esse monte de lama e os peixes e tartarugas sofrendo. Alguém tinha que tomar uma providência", diz.
Apesar da Seconserva (Secretaria de Conservação e Serviços Públicos) estimar em 200 a população de tartarugas do lago, nesta quarta os funcionários da Fundação RioZôo encontraram apenas cinco.
Para o tratador de animais Anselmo Ramiro, 45, o local é adequado para as tartarugas. "O problema é a sujeira. Se continuasse assim, as tartarugas e peixes iam acabar morrendo por conta da contaminação da água", observa.
A secretaria pretende entregar o lago limpo e reformado até o fim de outubro. Até lá, parte dos animais encontrados ficarão sobre a tutela do Ibama e da Fundação RioZôo. As tilápias serão distribuídas pelos lagos das praças Paris, na Glória, e General Tibúrcio, na Urca, ambas na zona sul.
Dezenas de pessoas, em sua maioria crianças e idosos, espreitavam, curiosas, o laguinho da Praça Nossa Senhora da Paz, no Rio, nesta quarta-feira pela manhã. Também pudera, esta é a primeira vez, em 20 anos, que o tanque de água incrustado em meio a Ipanema, na zona sul carioca, é limpo.
Entre as relíquias escondidas pela lama, além de tartarugas, tilápias e carpas --pescadas com precisão pela rede do agente da prefeitura Adriano Flores, mediante a torcida dos freqüentadores da praça-- emergiam figurinhas de futebol, garrafas pet, restos de cocos, sacolas plásticas, pedaços de encanamento e até o que um dia foi uma lanterna.
Cada peixe era comemorado pela plateia, que servia de olhos a Flores. "Ali, ali, um peixe! Olha lá, uma tartaruga!", apontava a aposentada Ana Lúcia dos Santos, 54, atenta a cada movimento. "Nunca vi o lago limpo, mas as tartarugas tomando sol são a alegria da criançada", lembra a aposentada, que freqüenta a praça há pelo menos dez anos.
Apesar da Seconserva (Secretaria de Conservação e Serviços Públicos) estimar em 200 a população de tartarugas do lago, nesta quarta os funcionários da Fundação RioZôo encontraram apenas cinco.
Para o tratador de animais Anselmo Ramiro, 45, o local é adequado para as tartarugas. "O problema é a sujeira. Se continuasse assim, as tartarugas e peixes iam acabar morrendo por conta da contaminação da água", observa.
A secretaria pretende entregar o lago limpo e reformado até o fim de outubro. Até lá, parte dos animais encontrados ficarão sobre a tutela do Ibama e da Fundação RioZôo. As tilápias serão distribuídas pelos lagos das praças Paris, na Glória, e General Tibúrcio, na Urca, ambas na zona sul.
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