Resíduos industriais são transformados em novos produtos
Fonte: Atitude Sustentável
Cetrel inaugura primeiro centro de inovação e tecnologia
ambiental no país para transformação de resíduos
Com a procura pela sustentabilidade industrial, surgem pesquisas direcionados para o mercado preocupado com o meio ambiente. Empresas estão se especializando em tecnologias para melhor aproveitamento de resíduos, priorizando o desperdício zero e aproveitamento máximo para atender as indústrias.
Recentemente foi inaugurado na Bahia o primeiro Centro de Inovação e Tecnologia Ambiental (CITA) brasileiro para transformação de resíduos industriais. No Polo Industrial de Camaçari, a Cetrel, empresa de soluções ambientais para o setor industrial brasileiro, investe na produção de matérias-primas alternativas a partir de resíduos.
No CITA são desenvolvidas várias linhas de pesquisas. Uma delas é a utilização de biocompósitos, materiais produzidos a partir de resíduos industriais. As madeiras plásticas que empregam resíduos sólidos de fibras naturais e resinas são um exemplo de produto dessa linha.
Outro projeto é a recuperação de enxofre com um grau de pureza até cinco vezes maior do que o produto disponível no mercado. A planta-piloto para produção deste elemento deve estar pronta para oferecer o produto ao mercado já no próximo ano.
A recuperação de metais preciosos como ouro, prata, cobre e alumínio encontrados em alguns resíduos descartados pelas empresas, principalmente do setor de tecnologia também está sendo pesquisado. Já há perspectiva para implantação de um projeto piloto no Rio Grande do Sul para que seja instalada no estado uma unidade-piloto, representando uma ação pioneira no país.
No setor de infra-estrutura está o asfalto ecológico, produzido a partir dos resíduos gerados em outros projetos ou em processos industriais das empresas parceiras. Pesquisas também são realizadas para o desenvolvimento de membranas para a adsorção de poluentes gasosos, em apoio as atividades de monitoramento do ar, que a empresa já exerce há 14 anos em Camaçari e, desde o ano passado, em Salvador. A proposta é o paroveitamento de compostos químicos que atuam como contaminantes do ar, a partir da instalação de membranas em fontes de poluição.
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