Dia da Conservação do Solo
Fonte: Shoshana Signer
No Brasil, o Dia Nacional da Conservação do Solo foi instituído em 1989. A data é dedicada à reflexão sobre a conservação e utilização dos solos, para viabilizar a manutenção e a melhoria da capacidade produtiva, aumentando de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental.
O solo é um recurso que dá sustentação à existência de todo ser vivo na Terra, e particularmente, aos campos de cultivo e pastagens que fornecem nossos alimentos. O Homem é o maior agente geológico em ação no Planeta; suas ações modificam a Terra mais do que qualquer agente natural.
As atividades econômicas, como construção, agricultura e pecuária, são as principais causadoras dessas modificações ambientais e, particularmente, do solo. Como exemplo mais visível, destaca-se a erosão, caracterizada pela perda do solo. Esse efeito é permanente e não reversível, visto que o processo de formação e maturação dos solos envolve, no mínimo, centenas de anos.
Registros atribuem à construção uma perda de 50 mil toneladas/km² ao ano; à agricultura, centenas de toneladas; e à agropecuária, uma quantidade menor, mas de ação constante, o que contribui para a redução da área agricultável e sua produtividade, e em casos extremos, até para a desertificação. O solo erodido, por sua vez, é carreado para a rede de drenagem e prejudica rios, lagos, reservatórios e toda a vida que precisa de água.
A criação de um dia especial para a conservação do solo surgiu, no nosso país, como alerta diante da erosão, do avanço da desertificação, poluição, devastação dos ecossistemas nativos, ocupação indevida das encostas, queimadas etc.
Com o objeto de aprofundar o estudo deste tema, a Editora Oficina de Textos publicou, no decorrer de seus dez anos de existência, livros que tratam do assunto sob diversos enfoques: da geografia, agronomia, engenharia, geologia, química, biologia, mineralogia e outros, desenvolvidos por profissionais e estudiosos de excelência. Esse aprofundamento das questões relacionadas ao solo colabora para dar maior atenção ao recurso e à sua sustentabilidade.
Espelhando a diversidade dos pontos de vista, podemos mencionar alguns autores e suas obras: Igo Lepsch, em “Formação e Conservação dos Solos”, apresenta, sob enfoque agronômico e de conservação, os agrupamentos de solos predominantes nas cinco regiões brasileiras, relacionados ao clima e relevo, e oferece ferramentas de planejamento para seu uso racional e sustentável.
Zuquete e Gandolfi abordam a questão em “Cartografia Geotécnica” e oferecem subsídio ao planejamento do uso urbano e rural do solo ou de infra-estrutura, com eficiência econômica e ecológica. Carlos Sousa Pinto, em “Curso Básico de Mecânica dos Solos”, descreve os solos brasileiros e seu comportamento como materiais de construção. Faiçal Massad, em “Escavações a céu aberto em solos tropicais”, utiliza-se da implantação do metrô de São Paulo para mostrar que a experiência (internacional) em solos de clima temperado mostrou-se incapaz de descrever e prever o comportamento de solos tropicais. Teresa Florenzano, em “Imagens de satélites para estudos ambientais” introduz a arte do monitoramento do uso do solo e das atividades impactantes em nosso território continental.
Hoje se comemora o Dia da Conservação do Solo. Essa data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Hugh Hammond Bennett (15 de Abril de 1881 – 7 de Julho de 1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos, e o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação de Solos daquele país. Foi um conservacionista dedicado, cujos textos ajudaram a alertar para a causa mundial da conservação.
No Brasil, o Dia Nacional da Conservação do Solo foi instituído em 1989. A data é dedicada à reflexão sobre a conservação e utilização dos solos, para viabilizar a manutenção e a melhoria da capacidade produtiva, aumentando de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental.
O solo é um recurso que dá sustentação à existência de todo ser vivo na Terra, e particularmente, aos campos de cultivo e pastagens que fornecem nossos alimentos. O Homem é o maior agente geológico em ação no Planeta; suas ações modificam a Terra mais do que qualquer agente natural.
As atividades econômicas, como construção, agricultura e pecuária, são as principais causadoras dessas modificações ambientais e, particularmente, do solo. Como exemplo mais visível, destaca-se a erosão, caracterizada pela perda do solo. Esse efeito é permanente e não reversível, visto que o processo de formação e maturação dos solos envolve, no mínimo, centenas de anos.
Registros atribuem à construção uma perda de 50 mil toneladas/km² ao ano; à agricultura, centenas de toneladas; e à agropecuária, uma quantidade menor, mas de ação constante, o que contribui para a redução da área agricultável e sua produtividade, e em casos extremos, até para a desertificação. O solo erodido, por sua vez, é carreado para a rede de drenagem e prejudica rios, lagos, reservatórios e toda a vida que precisa de água.
A criação de um dia especial para a conservação do solo surgiu, no nosso país, como alerta diante da erosão, do avanço da desertificação, poluição, devastação dos ecossistemas nativos, ocupação indevida das encostas, queimadas etc.
Com o objeto de aprofundar o estudo deste tema, a Editora Oficina de Textos publicou, no decorrer de seus dez anos de existência, livros que tratam do assunto sob diversos enfoques: da geografia, agronomia, engenharia, geologia, química, biologia, mineralogia e outros, desenvolvidos por profissionais e estudiosos de excelência. Esse aprofundamento das questões relacionadas ao solo colabora para dar maior atenção ao recurso e à sua sustentabilidade.
Espelhando a diversidade dos pontos de vista, podemos mencionar alguns autores e suas obras: Igo Lepsch, em “Formação e Conservação dos Solos”, apresenta, sob enfoque agronômico e de conservação, os agrupamentos de solos predominantes nas cinco regiões brasileiras, relacionados ao clima e relevo, e oferece ferramentas de planejamento para seu uso racional e sustentável.
Zuquete e Gandolfi abordam a questão em “Cartografia Geotécnica” e oferecem subsídio ao planejamento do uso urbano e rural do solo ou de infra-estrutura, com eficiência econômica e ecológica. Carlos Sousa Pinto, em “Curso Básico de Mecânica dos Solos”, descreve os solos brasileiros e seu comportamento como materiais de construção. Faiçal Massad, em “Escavações a céu aberto em solos tropicais”, utiliza-se da implantação do metrô de São Paulo para mostrar que a experiência (internacional) em solos de clima temperado mostrou-se incapaz de descrever e prever o comportamento de solos tropicais. Teresa Florenzano, em “Imagens de satélites para estudos ambientais” introduz a arte do monitoramento do uso do solo e das atividades impactantes em nosso território continental.
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